CICLOS LITÚRGICOS!

Uma das grandes belezas da liturgia católica consiste em ser profundamente organizada em ciclos. Etapas que favorecem o fiel mergulhar no mistério de Cristo e em seus apelos para a vida atual. Os grandes ciclos são: 

Natal, Páscoa e Tempo Comum.

A vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus encontram-se no centro, como eixo ao redor do qual gira a história do cristão. Importante destacar que tudo começa com a encarnação do Filho de Deus e termina com a festa de Cristo Rei do Universo, final do ano litúrgico.

É possível notar que tal caminho leva em conta a vida não como algo estático, pronto, mas composta de estações diversas e criativas. Nas variadas manifestações da existência, encontram-se já anunciados os ritmos de tempos diferentes. Para cada uma dessas situações será necessária uma escuta, uma vivência. Imagine você se tudo fosse festa, seria difí cil de suportar suportar.

Mas também ninguém seria feliz se somente existi ssem tempos difí ceis. Então, para cada tempo, uma graça diferente que está diretamente ligada ao mistério pascal, ciclicamente celebrado. Assim sendo, ao chegar ao final demais um ano litúrgico, o cristão deve

guardar uma disposição boa para celebrar eventos significativos que recolhem toda uma vivência de fé. Os textos bíblicos escolhidos

para esse período ajudam a fazer um balanço da caminhada e a reforçar a vigilância operante que faz o discípulo de Jesus ir adiante.

De modo que na liturgia, o tempo deve ser vivido como graça criadora de Deus. De alguma forma, é atualização daquela convicção paulina:

“Eu te ouvi no tempo favorável e te ajudei no dia da salvação. Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação" (2 Cor 6, 2).